Com a correria do fim de ano, é comum que muitos donos deixem de lado os treinos com o cão. Viagens, festas e mudanças na rotina acabam fazendo o adestramento perder espaço no dia a dia. Mas é justamente nesse período que a constância se torna ainda mais importante.
Mais do que ensinar comandos, o adestramento tem o papel de consolidar comportamentos e reforçar limites. É por meio da prática contínua que o cão aprende a lidar com estímulos diferentes e a manter o autocontrole, mesmo em ambientes agitados ou situações novas — algo muito comum nas comemorações e mudanças típicas dessa época do ano.
O adestramento é, ao mesmo tempo, um processo de ensino e de manutenção. Cada comando, rotina ou comportamento desejado precisa ser reforçado de forma consistente para se manter estável. Mais do que uma atividade isolada, ele deve fazer parte da rotina: orientar o cão a deitar na sua caminha enquanto a família faz as refeições, pedir que ele sente e espere antes de abrir a porta ou caminhar ao lado durante os passeios são exemplos de como o treino pode ser aplicado no dia a dia. É nessas situações cotidianas que o adestramento cumpre sua função — promover harmonia e boa convivência entre cão e dono.
Treinar também fortalece o vínculo. A prática regular mantém o cão engajado, atento e conectado ao dono, o que impacta diretamente no comportamento dentro e fora de casa.
Manter o treinamento não significa repetir sempre as mesmas coisas, mas evoluir, variar os exercícios e adaptar o nível de dificuldade conforme o cão amadurece. Assim, o aprendizado se consolida.
Educar um cão é um processo contínuo — e quanto mais constante e presente o treino estiver na rotina, mais equilibrado e estável será o comportamento.


